16/03/2013

Afinal, o que, por que, pra quem e como eu estou ensinando? - Cultura visuais, relações de poder, sujeito pós-moderno e capital cultural na escola

Thaís Spínola
spinnnola_1@hotmail.com
Universidade Federal do Rio de Janeiro / Escola de Belas Artes


Palavras-chave: ensino de arte, cultura visual, relações de poder, sujeito pós-moderno, capital cultural.

Resumo


          Este artigo tem por objetivo uma reflexão ampla sobre algumas das principais teorias que se têm debatido atualmente no campo do ensino da arte. Abordo dúvidas e questões feitas a mim mesma durante toda a graduação sobre o que constitui, atualmente, o conteúdo específico da disciplina Artes Visuais, esbarrando nas ricas possibilidades da cultura visual (Hernández, 2000), sobre como se dá a subjetivação dos alunos nas relações de poder dentro de uma instituição nascida para disciplinar as massas (Foucault, 1977 e 1979), incluindo problemáticas surgidas com o advento da internet e da modernidade líquida/pós-modernidade (Bauman, 2001 e Lyotard, 1998). Enfim, denuncio a continuidade de certos mitos e concepções no campo da arte, reproduzidas pelo professor, que reforçam as distinções de classe baseando-se na sensibilidade artística individual, que nada mais é do que, no caso, capital cultural herdado (Bourdieu, 1987, 1989 e 1992).

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